As séries "Occident Express" e "Towers" constituem uma visão fragmentada e espartilhada de urbanidade e movimento, resultado da viagem diária - o transporte público - elo de ligação, a fronteira entre o rural e o urbano, centro de globalização. Enquanto que em "Occident Express" o artista assimila elementos mecânicos e industriais, característicos do interior destes não lugares - os transportes - em composições circunscritas, com aberturas onde predomina o negro, em "Towers" é explorada a visão em movimento do exterior, a passagem pelo subúrbio e a profusão de vértices que acentuam a verticalidade.