Bairro Novo

 

           

                 Bairro Novo deriva de uma deambulação situacionista pela vila de Coruche. Deparei-me com ruas que tinham o nome de ex-colónias portuguesas (Angola, Guiné, Índia, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor). Esta constatação fez-me pensar que os acontecimentos, a história e mesmo o presente estão apenas acessíveis em fragmentos.

                Num jardim adjacente a essas ruas colhi uma folha de plátano. Com recurso a um jogo de linguagem em que um mapa é uma visão aérea− planta− representei-o através de desenho, fazendo corresponder às nervuras desse mapa as ruas do bairro com nome de países.

                Assim, esta obra é constituída por um desenho e por um conjunto de pinturas com áreas monocromáticas das bandeiras de cada país colocadas numa prateleira.

                As telas estão sobrepostas e podem ser dispostas de várias formas, aludindo à possibilidade de contar histórias de várias maneiras…

 

 

 

Bairro Novo, 2019-2020

Bairro Novo, 2019-2020

Tinta acrílica em tela, prateleira de madeira; desenho a tinta da china em papel emoldurado Dimensões variáveis Coleção Fundação Bienal de Cerveira

Bairro Novo, 2019 (detalhe)

Bairro Novo, 2019 (detalhe)

Tinta da china em papel de aguarela 42 x 29.7 cm ColeçãoFundação Bienal de Cerveira

Bairro Novo, 2019-2020 (detalhe)

Bairro Novo, 2019-2020 (detalhe)

Coleção Fundação Bienal de Cerveira

Bairro Novo, 2019-2020 (detalhe)

Bairro Novo, 2019-2020 (detalhe)

Coleção Fundação Bienal de Cerveira

Bairro Novo, 2019-2020 (detalhe)

Bairro Novo, 2019-2020 (detalhe)

Coleção Fundação Bienal de Cerveira